Megaphone: fevereiro 2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Surfer finds teeth in tide over a day later

Surfer finds teeth in tide over a day later

Phillip Worth Pic: David Marshall
Crowning moment ... Phillip Worth is reunited his much-needed teeth. Pic: David Marshall
IT is a trillion to one story - and Phillip Worth is happy to have the teeth to tell it.

The 67-year-old was contemplating a miserable New Year’s Eve after losing his dentures while surfing at Terrigal on the northern New South Wales coast.

But 26 hours later his luck changed when he saw his pearly whites coming in with the tide.

“I was on my surfboard about 100m out and I sneezed, the next minute my top plate popped out and sank,” said Mr Worth.

He said he was reluctant to dive in after his plate as he didn’t know how deep the water was so he paddled disconsolately back to shore.

The next day Mr Worth decided to walk the length of the beach, hoping against hope that he would find his teeth.

“I looked through all the rubbish but I didn’t spot them.

“But when I got to a small channel, exactly where I had gone out the day before, I suddenly saw my teeth wash in with the tide, and then go out again.

“A woman was standing close by and I said ‘excuse me miss, I think those are my teeth’.

She said, ‘I think you’re right’.”

Mr Worth jumped into the water and managed to grab them.

Mr Worth immediately went to the newsagency and bought a scratchie - it won $30.

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Papa Ratzinger exige retratação do bispo que nega o Holocausto.

Papa Ratzinger exige retratação do bispo que nega o Holocausto.

Parece não chegar ao fim a “trapalhada” do papa Ratzinger perpetrada na antevéspera do dia internacional reservado à memória do Holocausto. Isto ao levantar a excomunhão de quatro bispos lefebvrianos, dentre eles Richard Williamson, que nega a existência do Holocausto-Shoá e de câmaras de gás nos campos de concentração nazistas.

Angela Merkel, chefe de governo da Alemanha não se conteve e, em audiência pública, afirmou não ter o papa Ratzinger, até o momento, dado, no seu pontificado, esclarecimentos claros sobre a posição da Igreja com relação ao Holocausto, depois do levantamento da excomunhão de Williamson.

A chanceler Merkel ressaltou que o papa Ratzinger deveria claramente afirmar a existência do Holocausto e destacar não ser possível negá-lo. Até o momento, segundo Merkel, o papa Ratzinger não prestou esclarecimentos suficientes e o fato Williamson pode parecer ambigüidade papal.

A fala de Merkel recebeu o reforço do arcebispo que presidiu a Conferência Episcopal da Alemanha e de vários clérigos igualmente indignados. Para o arcebispo, o levantamento da excomunhão de Williamson foi “catastrófica”.

Depois da fala de Merkel, a diplomacia vaticana, pela Secretaria de Estado, voltou a campo e, em nota, afirmou que o papa Bento XVI, em diversas ocasiões, inclusive em viagem a Auschwitz, marcou a posição da Igreja e jamais concordou com as afirmações dos negacionistas do Holocausto.

Apesar da nota, os vaticanistas (jornalistas especializados em assuntos do Vaticano) avaliaram, talvez pela voz das paredes dos corredores e das tumbas vaticanas, que o papa Ratzinger havia sido informado pela assessoria que a “massa do bolo da indignação” continuava a crescer, apesar da nota.

Na tarde de ontem, o papa Bento XVI resolveu ser mais incisivo e acertou uma nova nota com a Secretaria de Estado do Vaticano.

A nova nota diz que o bispo Richard Willianson deverá se retratar das declarações de negação à Shoá e isto “para ser admitido em funções episcopais da Igreja”.

Frisa a nota, ainda, dever o bispo retratar-se “de modo completamente inequívoco e público” das afirmações por meio das quais negou o extermínio dos hebreus”.

Pelo jeito, Willianson não deu a mínima importância para a advertência do papa.

Ontem mesmo, depois da divulgação da nota, Williamson compareceu à Justiça da Baviera, onde está sendo processado criminalmente por “ incitação ao ódio”. O processo na Alemanha deriva do fato de declarações negacionistas terem sido dados à televisão alemã, em entrevista feita na Baviera.

No interrogatório judicial, o bispo Williamson disse que as palavras ditas por ele não são puníveis na Alemanha. Seus advogados argumentam que o bispo aceitou falar apenas para a Suécia e não autorizou a transmissão para a Alemanha.

A Secretaria de Estado aguarda um ofício formal de retratação, que, diante do ocorrido perante a Justiça da Baviera, sediada em Munique, poderá não chegar.

Espera-se a retratação nas próximas 48 horas. Enquanto isso, a diplomacia vaticana esclareceu que “o levantamento da excomunhão liberou os quatro bispos de uma pena canônica gravíssima, mas nada mudou quanto à situação jurídica da Fraternidade Pio X. Ela não goza de nenhum reconhecimento canônico na Igreja Católica”.

A referência feita é à fraternidade fundada em 1970 pelo falecido bispo conservador Marcel Lefebvre, que contestava as regras impostas pelo Concílio Vaticano II.

PANO RÁPIDO. A queda de braço entre o Ratzinger e Williamson prossegue indefinida. O lefebvriano Williamson coloca em xeque a autoridade de Bento XVI e desfruta da situação, para a alegria dos neonazistas e neofascistas.

– Wálter Fanganiello Maierovitch–