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quinta-feira, 25 de junho de 2009

"Jean Charles" MORTO NA INGLATERRA VIRA FILME

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Entre as estreias, "Jean Charles" retoma caso de brasileiro morto

25/06/2009 - 09:49 - Reuters

Logo Reuters

SÃO PAULO – "Jean Charles", do brasileiro radicado na Inglaterra Henrique Goldman, chega aos cinemas brasileiros procurando repercussão. Será lançado nesta sexta-feira em todo o país, em 153 cópias, um volume que comprova a busca do grande público, apoiando-se também na presença de Selton Mello no papel do protagonista.

Coproduzido pelo Brasil e a Inglaterra, o filme procura revelar a identidade do eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes (1978-2005) morto pela polícia inglesa em 2005 – um dos mais espantosos erros policiais da história daquele país.

Confundido com um terrorista, ao final de uma desastrada operação, o jovem eletricista mineiro de 27 anos, radicado em Londres há três, foi executado com oito tiros – sete deles, na cabeça – na estação de Stockwell, no metrô londrino.

Divulgação

Trama do filme desvia do político para a figura humana no personagem de Jean Charles


Depois, comprovou-se que não tinha nenhum vínculo criminoso, ou tivera qualquer comportamento suspeito, como as autoridades britânicas a princípio alegaram, mas foram desmentidas em posteriores investigações.

Há um indiscutível fundo político, portanto, por trás de "Jean Charles", que sublinha o clima de histeria vivido em Londres em julho de 2005 após dois atentados no metrô, com vários mortos e feridos. Mas o foco está, inegavelmente, na figura humana de seu personagem.

Fica claro que o filme não procura uma fidelidade documental absoluta à biografia de Jean Charles – embora procure verossimilhança. O roteiro, assinado pelo diretor do filme, Henrique Goldman, e o jornalista Marcelo Starobinas, cria incidentes ficcionais a partir dos reais. Nem tudo o que se vê na tela é, portanto, a vida de Jean Charles como ela foi, mas tudo que se vê busca coerência com ela.

Selton Mello confere uma verdade inegável a esse brasileiro, símbolo de tantos outros, personagens de uma diáspora recente pelo mundo, em Londres em particular.

Estima-se que cerca de 200 mil brasileiros vivam na Inglaterra, a maioria deles na capital inglesa. Muitos são ilegais, sobrevivendo de todo tipo de trabalho, em busca de um sucesso financeiro e profissional. Por isso, não é raro, para quem anda num ônibus londrino qualquer, ouvir o som do português.

O melhor do filme está nesse retrato de uma comunidade brasileira exilada, mas que continua ligada na própria língua, na culinária, na televisão nacional (que assiste via cabo), nos artistas. Neste contexto, é particularmente saborosa a participação de Sidney Magal num show para a colônia brasileira londrina. O show evoca, aliás, um incidente real na vida de Jean Charles, mas que envolvia outro cantor, o sambista Zeca Pagodinho.

O desafio do filme é que seu heroi está condenado à morte e todos sabem disso antes de a primeira imagem atingir a tela. A saída encontrada por Goldman está em deslocar parte do protagonismo da história para outra personagem, a prima de Jean Charles, Vivian (Vanessa Giacomo, de "O Menino da Porteira"). Ela divide com ele as lutas, as decepções, os sonhos. E cabe a ela levar ou não adiante um dos projetos que Jean Charles deixa pelo caminho.

Outro destaque no elenco é o Luís Miranda, que interpreta com profunda humanidade outro primo de Jean Charles, Alex – uma pessoa real e entrevistado para a composição do papel. A verdadeira prima do protagonista, Patrícia Armani, aparece em cena em seu próprio papel. No elenco, há uma pequena participação de Daniel de Oliveira ("A Festa da Menina Morta").

Com produção executiva do cineasta Stephen Frears ("A Rainha") e de Rebecca O'Brien (produtora de nove filmes do cineasta inglês Ken Loach, como "Ventos da Liberdade") o filme recoloca em discussão o caso de Jean Charles, cuja morte ainda é objeto de ações judiciais por parte de sua família.

Quem quiser conhecer ou lembrar a inacreditável série de trágicos enganos cometidos por várias unidades policiais inglesas, conduzindo à execução do brasileiro, pode consultar o rigoroso livro "Em Nome de Sua Majestade", de Ivan Sant'Anna.

(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)

Leia mais sobre: Jean Charles

MORRE MICHAEL JACKSON

25/06 - 18:01

Michael Jackson morre aos 50 anos

Redação iG Música

Michael Jackson, o rei do pop, morreu aos 50 anos nesta quinta-feira. A informação foi divulgada por diversos meios de comunicação dos Estados Unidos e foi confirmada pelo médico Fred Coral. O músico sofreu uma parada cardíaca em sua casa em Los Angeles, e foi levado às pressas para o hospital UCLA Medical Center por volta do meio-dia (hora local).

Acompanhe ao vivo pela BandNews:

Uma ligação para o número de emergência foi feita de sua casa às 12h21 (hora local). Na ligação, teria sido informado que uma pessoa não estava respirando. Quando o time de paramédicos chegou em sua residência em Holmby Hills, ele já estava sendo submetido a ressuscitação cardio-respiratória, que continuou na ambulância até o hospital. A equipe que o socorreu não teria conseguido reanimá-lo.

A família foi logo chamada ao hospital. O pai do cantor, Joe Jackson, teria dito ao site TMZ que "ele não está bem", mas afirmou ainda não conhecer os detalhes de seu estado.

Michael Jackson deixa três filhos, Michael Joseph Jackson, Jr., Paris Michael Katherine Jackson e Prince "Blanket" Michael Jackson II.

O cantor se apresentou no Brasil em 1993, quando fez dois shows, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Você viu alguma dessas performances? Mande seu relato para o Minha Notícia ou para o Videomensagem.

Na ocasião do aniversário de 50 anos do cantor, em agosto do ano passado, o iG preparou um especial com biografia, fotos, músicas e curiosidades sobre o cantor. Clique na imagem abaixo para acessar:



Retorno aos palcos

O retorno do cantor aos palcos estava marcado para acontecer dia 13 de julho, em Londres em uma temporada de 50 apresentações na 02 Arena.

As apresentações foram anunciadas em uma coletiva de imprensa na capital inglesa. Confira o vídeo da coletiva.

Contudo, recentemente diversas notícias especulavam sobre seu estado de saúde e colocavam em dúvida a realização dos shows do cantor:

Rei do pop no cinema

Apesar de participar de poucas produções, Michael Jackson esteve sempre envolvido com nomes renomados como Francis Ford Coppola, George Lucas e Stephen King. Saiba tudo sobre a carreira cinematográfica do astro.

Clique aqui para ouvir músicas do cantor

Acompanhe as letras de Michael Jackson

Palio fire

Palio Fire e Siena Fire com novo design: ainda mais competitivos
Dois grandes sucessos de vendas da Fiat Automóveis, Palio Fire e Siena Fire – versões de entrada da família Palio -, ficaram ainda mais atraentes.

Eles acabam de ganhar o moderno design externo de seus irmãos, que trazem elegante dianteira e traseiras com traços marcantes e personalidades próprias, além da assinatura do premiado estilista italiano Giorgetto Giugiaro. A nova carroceria somada aos já conhecidos atributos dos Fiat Palio Fire e Siena Fire aumenta ainda mais a competitividade e a excelente relação custo-benefício desses modelos.

Design moderno, harmonioso e ao mesmo tempo ousado

Ganhando a mesma unidade visual e estética que destaca a família Palio no mercado, o novo design dos Fiat Palio Fire e Siena Fire se sobressai pelo conjunto harmonioso e dinâmico e pela impressão de que o carro é maior do que declaram suas medidas.

A dianteira moderna e elegante transmite força e energia. O conjunto óptico, de formato trapezoidal com cantos arredondados, foi concebido em uma única peça, integrando os três canhões refletores – farol baixo, farol alto e luz de direção. Para completar sob a grade dianteira e os faróis, o robusto pára-choque integrado à carroceria reforça a impressão de força dos carros.

A parte dianteira dos novos Palio Fire e Siena Fire ganham detalhes externos diferenciados e exclusivos destas versões. São eles:

• Faróis com interno cromado e máscara negra.

• Grade frontal na cor preta.

As traseiras dos Fiat Palio Fire e Siena Fire ressaltam o perfil de uso de cada modelo. Mas ambos têm um ponto em comum: a traseira dá a eles um size impression maior, fazendo com que pareçam maiores do que realmente são.

Mantendo a unidade visual estabelecida pela dianteira, a parte traseira do novo Palio Fire traz na tampa o emblema Fiat posicionado no centro e lanternas maiores e mais visíveis, que margeiam a tampa, inclinadas na parte superior e paralelas ao pára-choque.

Já a traseira do novo Fiat Siena Fire, que possui um dos maiores porta-malas da categoria (500 litros), transmite uma impressão de grande espaço e de requinte. A nova tampa possui linhas suaves e o conjunto óptico possui lanternas translúcidas e bipartidas. Enquanto o pára-choque traseiro possui alojamento para a placa e não têm frisos, o que aumenta a sensação de fluidez e limpeza das linhas do sedã.

As laterais dos dois carros acentuam a unidade estilística da família Palio, trazendo maçanetas de design mais moderno e ergonômico, onde as fechaduras ficam embutidas nelas. Os novos modelos também ganharam calotas exclusivas.

Tanto o novo Palio Fire como o novo Siena Fire já são equipados com o avançado motor 1.0 Flex. Compacto, confiável e com baixo custo de manutenção, este motor também já cumpre as leis de emissões brasileiras, Conama 4, que só entrará em vigor para 100% da produção em 2007. O motor 1.0 Flex desenvolve, com 100% de gasolina, potência de 65 cv e torque de 9,1 kgm a 2.500 rpm; utilizando 100% álcool, sua potência é de 66 cv, e o torque, de 9,2 kgm a 2.500 rpm.

Modelos com excelente relação custo-benefício

Novo visual, motor 1.0 flex – que roda igualmente bem apenas com gasolina, apenas com álcool ou com qualquer mistura dos dois combustíveis –, e mais: interior espaçoso e bem-acabado, muita segurança, agilidade no trânsito urbano, bem equipados de série e com excelentes ofertas de itens de conteúdos, como o Kit Celebration lançado para comemorar os 30 anos da Fiat no Brasil que oferece vários equipamentos opcionais por um preço bastante reduzido. Tudo isso torna os Fiat Palio Fire e Siena Fire carros realmente muito competitivos no mercado.

Mas a Fiat vai além e coloca os novos Palio Fire e Siena Fire no mercado sem aumento no preço público, oferecendo assim ao consumidor a melhor relação custo-benefício em seus segmentos.

MODELOS PREÇOS
Novo Palio Fire 1.0 Flex 2 portas R$ 24.090,00
Novo Palio Fire 1.0 Flex 4 portas R$ 25.590,00
Novo Siena Fire 1.0 Flex R$ 27.430,00

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Salario de artistas

24/06/2009 - 00:01

Quer um motivo para pedir aumento de salário?



Você é uma daquelas pessoas que morre de curiosidade em saber o salário dos outros? A Revista TPM mata a curiosidade e revela quanto recebe, em média, famosos e profissionais, digamos, comuns. Quer um motivo para pedir aumento de salário?

Os “famosos”
- Faustão: R$ 3,5 milhões por mês, em média, somando sa­lá­rio fixo e merchan­dising
- Dasluzete: de R$ 4 mil a R$ 6 mil por mês
- Guilherme e Santiago, cantores e apresentadores do Terra Nativa, na Band: R$ 15 mil a R$ 20 mil por mês, cada
- Rodrigo Faro, apresentador de O Melhor do Brasil, na Record: R$ 70 mil por mês. Metade do valor que Márcio Garcia, antigo apresentador, recebia
- Lula, o presidente: R$ 11.420 por mês
- Marcello Antony: cerca de R$ 30 mil por desfile
- Fábio Assunção: cerca de R$ 50 mil por desfile
- Tereza Cruvinel, presidente da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), gestora da TV pública: R$ 19.800 por mês
- Leão Lobo, apresentador da Band : R$ 30 mil a R$ 40 mil por mês
- Sônia Abrão, apresentadora do A Tarde É Sua, na RedeTV!: R$ 500 mil por mês

Os “comuns”
- Enfermeiro penitenciário: R$ 1.588 por mês
- Psicólogo penitenciário: de R$ 716,50 a R$ 1.409 por mês
- Delegado de Polícia Civil: R$ 3.680 por mês
- Analista censitário do IBGE: R$ 4 mil por mês
- Estagiário de jornalismo da editora Abril: R$ 800 por mês, em média
- Motorista de ônibus da SPTrans (SP): R$ 1.279 por mês
- Modelo de cabelo para propaganda de xampu: R$ 2 mil por propaganda, em média
- Segurança do Conjunto Nacional, em SP: R$ 835 por mês
- Bailarina do São Paulo Companhia de Dança: até R$ 8 mil por mês

>> Já acessou o iG Jovem hoje?

Via Alternavida

Enviado por: ONEberto - Categoria(s): Curiosidade

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Jornalista não precisa de Diploma

17/06/2009 - 16h41

STF decide que diploma de jornalismo não é obrigatório para o exercício da profissão Do UOL Notícias

Em São Paulo
Atualizado às 19h42

Por 8 votos a 1, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram na sessão desta quarta-feira (17) que o diploma de jornalismo não é obrigatório para exercer a profissão.

Votaram contra a exigência do diploma o relator Gilmar Mendes e os ministros Carmem Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Celso de Mello. Marco Aurélio defendeu a necessidade de curso superior em jornalismo para o exercício da profissão. Os ministros Joaquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes Direito não estavam presentes na sessão.
Grupo de discussão

E você? O que achou da decisão do STF de não exigir mais o diploma de jornalismo para o exercício da profissão?

* Deixe aqui sua opinião
* Por maioria, Supremo decide derrubar a Lei de Imprensa
* Outras notícias de hoje


Para o relator, danos a terceiros não são inerentes à profissão de jornalista e não poderiam ser evitados com um diploma. Mendes acrescentou que as notícias inverídicas são grave desvio da conduta e problemas éticos que não encontram solução na formação em curso superior do profissional. Mendes lembrou que o decreto-lei 972/69, que regulamenta a profissão, foi instituído no regime militar e tinha clara finalidade de afastar do jornalismo intelectuais contrários ao regime.

Sobre a situação dos atuais cursos superiores, o relator afirmou que a não obrigatoriedade do diploma não significa automaticamente o fechamento dos cursos. Segundo Mendes, a formação em jornalismo é importante para o preparo técnico dos profissionais e deve continuar nos moldes de cursos como o de culinária, moda ou costura, nos quais o diploma não é requisito básico para o exercício da profissão.

Mendes disse ainda que as próprias empresas de comunicação devem determinar os critérios de contratação. "Nada impede que elas peçam o diploma em curso superior de jornalismo", ressaltou. Leia aqui a íntegra do voto.

Seguindo voto do relator, o ministro Ricardo Lewandowski enfatizou o caráter de censura da regulamentação. Para ele, o diploma era um "resquício do regime de exceção", que tinha a intenção de controlar as informações veiculadas pelos meios de comunicação, afastando das redações os políticos e intelectuais contrários ao regime militar.
Entidades se manifestam

* Fenaj diz que decisão do Supremo "rebaixa" exercício do jornalismo no Brasil
* Para ANJ, decisão do STF sobre diploma de jornalista consagra o que já acontece na prática
* ABI diz que fim do diploma expõe jornalistas a riscos e fragilidades


Já Carlos Ayres Britto ressaltou que o jornalismo pode ser exercido pelos que optam por se profissionalizar na carreira ou por aqueles que apenas têm "intimidade com a palavra" ou "olho clínico".

O ministro Celso de Mello afirmou que preservar a comunicação de ideias é fundamental para uma sociedade democrática e que restrições, ainda que por meios indiretos, como a obrigatoriedade do diploma, devem ser combatidas.

O único voto contrário no julgamento foi dado pelo ministro Marco Aurélio. Ele alegou que a exigência do diploma existe há 40 anos e acredita que as técnicas para entrevistar, editar ou reportar são necessárias para a formação do profissional. "Penso que o jornalista deve ter uma formação básica que viabilize a atividade profissional que repercute na vida dos cidadãos em geral", afirmou.

Disputa jurídica
Os ministros analisaram um recurso extraordinário interposto pelo Sertesp (Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo) e pelo Ministério Público Federal.

O recurso do Sertesp contestava um acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que afirmou a necessidade do diploma, contrariando uma decisão da primeira instância em uma ação civil pública. O Ministério Público Federal sustenta que o decreto-lei 972/69, que estabelece as regras para exercício da profissão de jornalista, incluindo a obrigatoriedade do diploma, não é compatível com a Constituição de 1988.

Em novembro de 2006, o STF garantiu o exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão independentemente de registro no Ministério do Trabalho ou de diploma de curso superior na área.

No último dia 30 de abril, os ministros do STF decidiram derrubar a Lei de Imprensa. Sete ministros seguiram o entendimento do relator do caso, Carlos Ayres Britto, de que a legislação, editada em 1967, durante o regime militar (1964-1985), é incompatível com a Constituição Federal.

Sertesp x Fenaj
Tais Gasparian, representante da Sertesp, afirmou durante julgamento que artigo do decreto-lei 972 apresenta incompatibilidade com artigos da Constituição Federal que citam a liberdade de manifestação do pensamento e o exercício da liberdade independentemente de qualquer censura. De acordo com Gasparian, a profissão de jornalista é desprovida de qualificações técnicas, sendo "puramente uma atividade intelectual". A representante questionou qual o consumidor de notícias que não gostaria de receber informações médicas, por exemplo, de um profissional formado na área e não de um com formação em comunicação.

Gasparian lembrou ainda que a obrigatoriedade do diploma foi instituída por uma junta militar que nem poderia legislar por decreto-lei. A ideia, defende a representante, era restringir a liberdade de expressão na época da ditadura, "estabelecendo um preconceito contra profissionais que atuavam na área", afirmou.

O Procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, afirmou que o curso superior de jornalismo age como obstáculo à livre expressão estabelecida na Constituição. "A atividade exige capacidade de conhecimento multidisciplinar", afirmou Souza, acrescentando que o diploma fecha a porta para outros profissionais transmitirem livremente seu conhecimento através do jornalismo.

Do outro lado estava a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), favorável ao diploma. O advogado da entidade, João Roberto Fontes, afirmou que a não exigência do diploma significa uma precarização das relações trabalhistas entre donos de conglomerados e jornalistas. "Haverá uma proletarização ainda maior da profissão de jornalismo, uma vez que qualquer um poderá ser contratado ao 'bel-prazer do sindicato patronal'", afirmou Fontes. O advogado lembrou que a imprensa é conhecida como o quarto poder. "Ora, se não é necessário ter um diploma para exercer um poder desta envergadura, para que mais será preciso?", questionou.

Grace Mendonça, em nome da Advocacia-Geral da União, citou a regulamentação em outras profissões para defender que o jornalismo também tenha suas exigências. Ao defender o diploma, Mendonça citou a figura do colaborador, que pode disponibilizar à sociedade seus conhecimentos específicos, e do provisionado, que poderá atuar em locais em que não haja jornalista formado. "A simples leitura do decreto, livre das circunstâncias temporais [do período do regime militar], não afronta a Carta da República. Seu conteúdo é constitucional", finalizou Mendonça.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

jimi kon

Diversidade / Crise - 28/04/2009

Japoneses reduzem casamento para álbum de fotos por causa da crise

Noivos agora alugam as roupas e marcam a data para dizer "sim" somente diante do fotógrafo por R$ 1.110

Por Época NEGÓCIOS Online
Shutterstock
Os casamentos do tipo “só nas fotos” ou “sem frescura” estão se tornando uma tendência no Japão, desde que a crise econômica mostrou seus piores efeitos a partir do ano passado. Casais procuram fotógrafos ou serviços especializados e marcam as fotos para aparecer “a caráter”, felizes – mas sem nenhum convidado ou buffet à vista. Tudo apenas para constar no álbum e mostrar aos amigos e parentes.

A tendência que mais tem ganhado força é o chamado “jimi kon”, o casamento “sem frescura”. Nada de “dia da noiva”, salões, provas de vestido para ela e ternos e sapatos caros para ele. Casais que antes se esforçavam para ter um casamento com muito estilo, como os alardeados pelas revistas de celebridades, estão repensando custos. Esses casamentos giravam em torno de R$ 60 mil ou mais – e a crise tornou esse sonho mais distante e até alguns famosos japoneses decidiram aderir.

Alguns optaram por casar somente na fotografia, abandonando qualquer registro, o chamado “nashi kon” ou “sem casamento”.

Muitos casais dizem ainda que assim fica mais fácil fugir de compromissos, como a famosa lista de quem convidar para a festa. Sem falar no custo, que cai para algo em torno de R$ 1.110.

Muitos estúdios oferecem inclusive aluguel de roupas para facilitar a vida dos noivos. No Estúdio Watabe Wedding Corp, em Kyoto, os negócios aumentaram 50%. Entre outubro e dezembro do ano passado, foram 450 casamentos do tipo “sem frescura” e “sem casamento”. A empresa oferece 100 modelos de vestidos brancos e dúzias de quimonos para noivas.

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Vendas de carro no Brasil em 2009

Veja a lista dos 50 carros mais vendidos em abril de 2009 no Brasil - Gol lidera e Siena surpreende

Fiat Siena

O mês de abril não foi tão bom quanto o mês de março, mas pode-se dizer que foi razoável. Com a prorrogação na redução do IPI, somente a Hyundai registrou aumento de vendas se comparado ao mesmo período do ano passado e também sobre março. A liderança continua com o VW Gol, seguido de Palio e Uno. O Fiat Siena foi um dos destaques do mês.

Com 9.255 unidades vendidas, o Siena figura na sexta colocação dos mais vendidos do Brasil, enquanto seu principal rival, o Voyage, aparece em oitavo com 6904 carros vendidos. Outro modelo que surpreendeu este mês foi o Hyundai Azera (foto) que somou 1.077 unidades, graças a generosos descontos para compensar a chegada do Novo Ford Fusion.

Outro modelo que voltou a se destacar no seu segmento foi o utilitário Tucson que vendeu 1861, mais que o dobro do Chevrolet Captiva, que somou 893 unidades emplacadas (provavelmente por falta de estoque).

Lista do 50 carros mais vendidos em abril de 2009

Lista dos carros mais vendidos em abril de 2009

Lista do 20 modelos utilitários e comerciais leves mais vendidos em abril de 2009

Lista dos carros mais vendidos em abril de 2009 - Comerciais leves

No lugar errado, na hora errada!

Video muito bom sobre avião

quarta-feira, 3 de junho de 2009

NOVO UNO


'Novo Uno' circula perto da Fiat

Já há algum tempo têm rodado por perto das instalações da Fiat, em Minas Gerais, exemplares de um carro camuflado, de pequeno porte. Eis uma foto dele:


Marlos Ney Vidal/Autos Segredos

O disfarce, como se vê, é pesado. Há quem já aposte que se trata de um "novo Uno", modelo inédito que substituiria o atual Mille em 2014, quando airbags e freios com ABS passarão a ser obrigatórios no Brasil. Egresso de uma outra era da indústria automotiva, o carro mais barato do país (e terceiro em vendas no ranking da Fenabrave) não poderia receber tais equipamentos sem ficar excessivamente caro. Assim, perderia sua razão de existir, e seria descontinuado. Essa foi a linha de raciocínio seguida pela revista Auto Esporte, a primeira a trazer fotos do misterioso carro camuflado.

Veja outra foto:


Marlos Ney Vidal/Autos Segredos

A placa não é a mesma do carro fotografado pela Auto Esporte. Seriam, portanto, ao menos dois carros disfarçados rodando em Minas. E ambos se parecem muito com o Panda, modelo compacto da Fiat europeia. Veja abaixo uma foto da versão mais recente do modelo:


Divulgação

E, para ajudar na discussão, uma foto de um provável Panda 2010, ainda em teste e camuflado, registrada na Europa:


Reprodução

As fotos feitas no Brasil são cortesia de Marlos Ney Vidal, jornalista que trabalha em Minas Gerais e que mantém um blog sobre segredos automotivos (o Autos Segredos). E Vidal diz que o Panda modelo 2010 (simplificado em relação ao europeu) será o novo carro da Fiat no Brasil, assumindo gradualmente a porta de entrada da gama da marca por aqui. Já a Auto Esporte cita o Panda ligeiramente, dizendo apenas que o "novo Uno" se parecerá muito com o modelo europeu.

Postas de lado as especulações (ou "certezas"), o que parece evidente é que, em 2010, a Fiat lançará por aqui um carro totalmente inédito. E no segmento em que ela tem trabalhado direitinho desde que chegou ao brasil: o dos pequenos. Pode ser uma ótima maneira de se levantar do fracasso do Linea e se redimir da irritante confusão feita com a família Palio.

Escrito por UOL Carros às 15h45