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segunda-feira, 15 de junho de 2009

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Diversidade / Crise - 28/04/2009

Japoneses reduzem casamento para álbum de fotos por causa da crise

Noivos agora alugam as roupas e marcam a data para dizer "sim" somente diante do fotógrafo por R$ 1.110

Por Época NEGÓCIOS Online
Shutterstock
Os casamentos do tipo “só nas fotos” ou “sem frescura” estão se tornando uma tendência no Japão, desde que a crise econômica mostrou seus piores efeitos a partir do ano passado. Casais procuram fotógrafos ou serviços especializados e marcam as fotos para aparecer “a caráter”, felizes – mas sem nenhum convidado ou buffet à vista. Tudo apenas para constar no álbum e mostrar aos amigos e parentes.

A tendência que mais tem ganhado força é o chamado “jimi kon”, o casamento “sem frescura”. Nada de “dia da noiva”, salões, provas de vestido para ela e ternos e sapatos caros para ele. Casais que antes se esforçavam para ter um casamento com muito estilo, como os alardeados pelas revistas de celebridades, estão repensando custos. Esses casamentos giravam em torno de R$ 60 mil ou mais – e a crise tornou esse sonho mais distante e até alguns famosos japoneses decidiram aderir.

Alguns optaram por casar somente na fotografia, abandonando qualquer registro, o chamado “nashi kon” ou “sem casamento”.

Muitos casais dizem ainda que assim fica mais fácil fugir de compromissos, como a famosa lista de quem convidar para a festa. Sem falar no custo, que cai para algo em torno de R$ 1.110.

Muitos estúdios oferecem inclusive aluguel de roupas para facilitar a vida dos noivos. No Estúdio Watabe Wedding Corp, em Kyoto, os negócios aumentaram 50%. Entre outubro e dezembro do ano passado, foram 450 casamentos do tipo “sem frescura” e “sem casamento”. A empresa oferece 100 modelos de vestidos brancos e dúzias de quimonos para noivas.

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